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Nova pesquisa revela o que o futuro reserva para a engenharia

por Taina Bueno

A incerteza em termos de economia e política ao longo de 2022 impactou o mundo do trabalho em vários setores, incluindo a engenharia.

Assim, os insights das pesquisas são importantes para avaliar os padrões dentro do setor e prever o que podemos esperar daqui para frente.

Recentemente, a empresa mundial Hays, especialista em soluções e recrutamento de força de trabalho, publicou a pesquisa Future of Engineering 2022, em parceria com o site The Engineer.

A pesquisa recebeu respostas de 385 indivíduos que trabalham com engenharia, sendo a maioria profissionais de engenharia e 45 % envolvidos na contratação de novos funcionários.

A pesquisa e os desafios

Os insights abrangem diversas áreas, como operações, gerenciamento de projetos e engenharia de design.

Dos desafios da diversidade à escassez de habilidades, a pesquisa se aprofunda no setor de engenharia, oferecendo aos profissionais e empregadores as ferramentas de que precisam para ter sucesso no futuro.

Entre os apontamentos da pesquisa, um dos principais é em relação à escassez de habilidades na hora da contratação.

A escassez generalizada de habilidades afetou os responsáveis pelo recrutamento de pessoal de engenharia, pois apenas 19% dizem que sua organização tem acesso às habilidades corretas para poder atingir seus objetivos.

Como se pode imaginar, muitos empregadores (56%) relataram o impacto negativo da escassez na produtividade.

Quase metade (49%) dos empregadores acredita que a escassez de habilidades no setor se deve ao fato de menos pessoas entrarem no mercado de trabalho em engenharia.

As funções de nível intermediário são as mais difíceis de contratar, seguidas pelas funções de nível básico, de acordo com dois terços dos empregadores de engenharia. Os entrevistados também citaram várias outras razões principais para a crise de habilidades, como muitos profissionais de engenharia atingindo a idade de aposentadoria (38%), estereótipos negativos da indústria (41%) e competição por empregos (43%).

Os empregadores foram forçados a tomar medidas para superar a escassez de habilidades que afetam a engenharia: 28% diseram que recorreram ao recrutamento de mais aprendizes, 31% requalificaram os funcionários existentes para novas funções e 35% contrataram trabalhadores temporários.

As organizações também tiveram que estar abertas ao aprimoramento de habilidades, deixando de lado os requisitos rígidos quando se trata da experiência anterior de um candidato e, em vez disso, contratando pessoas que desejam aprender novas habilidades.

Apesar do equívoco comum de que a engenharia requer apenas conhecimento técnico, as habilidades interpessoais também foram descritas como importantes pelos contratantes.

Fonte: The Engineer.

Imagem de capa de Gerd Altmann por Pixabay.

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