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Europa explora fazendas solares no espaço com o programa Solaris

por Blog do Canal

A Agência Espacial Européia (ESA) está investigando a possibilidade de instalar painéis solares no espaço, na esperança de que o acesso à luz solar 24 horas ajude a superar os problemas de intermitência de energia na Terra.

Como parte do programa Solaris, a ESA explora a energia solar baseada no espaço (SBSP), e espera que esse tipo de energia possa atender às necessidades de energia limpa da Europa já na década de 2030 para ajudar o continente a atingir suas metas líquidas zero.

Várias nações, incluindo EUA, China e Japão, já estão com pesquisas avançadas em relação à SBSP, que depende principalmente de tecnologias que já provaram funcionar aqui na Terra, de acordo com a ESA.

“Isso não é ficção científica”, disse a agência espacial. “As tecnologias fundamentais são compreendidas e já estão sendo demonstradas na Terra e no espaço hoje.”

Fazendas solares trariam energia do espaço

O SBSP funcionaria capturando a radiação solar no espaço, onde a intensidade da luz solar é muito maior do que na superfície da Terra e disponível 24 horas por dia, sem interrupções do anoitecer ou da cobertura de nuvens.

A ESA prevê a existência de enormes fazendas solares em órbita da Terra, que poderiam ser lançadas em lançadores reutilizáveis de baixo custo, como o Starship atualmente sendo testado pela SpaceX antes de ser montado no espaço por robôs.

Essas enormes matrizes solares coletariam a luz solar para transmissão a uma estação receptora na Terra na forma de micro-ondas ou feixes de laser.

A tecnologia veria satélites com matrizes solares conectadas orbitando a Terra. Imagem de: ESA.

As estações receptoras terrestres usariam células fotovoltaicas ou uma antena para capturar essa energia e convertê-la em eletricidade que pode ser entregue à rede.

A ideia do SBSP existe desde o início da corrida espacial, quando foi ativamente investigada pela NASA e considerada promissora.

O programa Solaris da ESA está atualmente em fase preparatória, tendo sido financiado em novembro de 2022 pelo Conselho da ESA para lançar as bases para o lançamento de um programa de desenvolvimento completo em 2025.

As enormes matrizes solares coletariam a luz solar para transmissão a uma estação receptora na Terra na forma de micro-ondas ou feixes de laser. Imagem de: ESA.

Fonte: Dezeen e ESA.

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