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China inaugura a “primeira fazenda vertical do mundo” com 20 andares movida a IA

A China inaugurou sua primeira fábrica vertical não tripulada desenvolvida internamente em Chengdu, província de Sichuan.

Desenvolvido pelo Instituto de Agricultura Urbana da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, a fazenda vertical de 20 andares é a primeira desse tipo.

Este sistema controlado por IA utiliza tecnologias e algoritmos avançados para monitorar, analisar e ajustar as principais variáveis ambientais dentro da instalação agrícola vertical.

A agricultura vertical é frequentemente considerada uma abordagem promissora e inovadora para enfrentar certos desafios na agricultura. Permitir o cultivo de culturas em camadas empilhadas maximiza o aproveitamento do espaço vertical.

Isto é particularmente benéfico em áreas urbanas onde a terra é limitada. Oferece potencial para produzir mais alimentos por metro quadrado em comparação com a agricultura horizontal tradicional.

Mas em comparação com a agricultura horizontal, existe a questão de as plantas obterem uma quantidade adequada de luz solar e água quando as culturas são cultivadas verticalmente. A equipe que desenvolveu esta arte de espécime de 20 andares encontrou uma solução.

Apoiando a horticultura urbana

A equipe do Instituto de Agricultura Urbana (IUA) da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS) implantou robôs que podem cultivar e colher uma safra de alface em apenas 35 dias, afirmam os pesquisadores em um relatório.

Isto é possível devido a um sistema de controle baseado em inteligência artificial. Este sistema de controle utiliza tecnologias e algoritmos avançados para monitorar, analisar e ajustar as principais variáveis ambientais dentro da instalação agrícola vertical.


A primeira fazenda vegetariana autônoma da China foi inaugurada recentemente em Chengdu, na província de Sichuan. Foto: CMG.

A instalação utiliza fórmulas avançadas de iluminação vegetal para melhorar a eficiência luminosa, superando desafios relacionados à baixa eficiência luminosa e ao alto consumo de energia.

“Podemos combinar diferentes quantidades de luzes vermelhas, azuis, amarelas, quase ultravioletas e quase infravermelhas durante diferentes estágios do ciclo de vida da planta”, disse Wang Sen, pesquisador da IUA. “Construímos um banco de dados de 1.300 combinações para 72 tipos de culturas”.

Fonte: Interesting Engineering.

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