Em West Melbourne, na Austrália, um prédio de oito andares será a primeira torre de escritórios do país com uma ‘pele solar’, marcando um momento decisivo para a indústria da construção.
A torre de escritórios de US$ 40 milhões será equipada com 1.182 painéis solares da espessura de uma fachada de vidro comum.
E quando concluído, o conjunto fornecerá energia suficiente para atender praticamente todas as necessidades de energia do edifício, quase sem custos de energia contínuos.
O edifício também será neutro em carbono em alguns anos, servindo como um exemplo brilhante das perspectivas de descarbonização da indústria da construção.
Como funciona a tecnologia de ‘pele solar’?
O sistema solar chamado de Skala é fabricado pela empresa alemã Avancis.
Skala usa um “módulo fotovoltaico de filme fino” no topo de uma rede que transfere a eletricidade gerada para a fonte de alimentação principal do edifício.
De acordo com o The Guardian, ele pode gerar 50 vezes a energia de um painel solar fotovoltaico típico de telhado usado em residências.
Uma vez concluído, o sistema fornecerá energia quase suficiente para atender às necessidades de energia de todo o edifício, economizando 77 toneladas de CO2 por ano.
Com a adição de painéis de telhado adicionais, o edifício com revestimento solar está planejado para quase não ter gastos contínuos com energia e será neutro em carbono em alguns anos.
Edifícios solares ao redor do mundo
Na Europa, torres de escritórios revestidas de painéis solares não são uma novidade.
Por exemplo, uma torre de escritórios na Miller Street, em Manchester, Inglaterra, está completamente coberta de painéis solares e trabalha gerando energia há anos.
Do outro lado do mundo, há também o projeto Sun Rock, em Taiwan, que planeja construir um prédio coberto de painéis solares que pode gerar cerca de 1 milhão de kWh de energia.
Enquanto isso, outras tecnologias sustentáveis envolvendo painéis solares transparentes estão em ação, o que pode nos permitir gerar eletricidade a partir de janelas em escritórios, casas, tetos solares de carros ou até smartphones.
Fontes: The Guardian e Interesting Engineering.