A aviação libera apenas um sexto da quantidade de dióxido de carbono produzida por carros e caminhões, de acordo com o grupo de pesquisa World Resources Institute.
No entanto, os aviões são usados por muito menos pessoas por dia – o que significa que a aviação é uma das fonte per capita mais alta de emissões de gases de efeito estufa.
Os fabricantes de aviões e motores vêm projetando modelos mais eficientes, em parte para ajudar a reduzir os custos com combustível – uma das maiores despesas que as companhias aéreas enfrentam.
A Emirates, por exemplo, usou mais de 5,7 milhões de toneladas de combustível de aviação somente no ano passado, custando US$ 3,7 bilhões de seus US$ 17 bilhões em despesas anuais.
Para mudar essa questão, a Emirates lançou com sucesso um Boeing 777 em um voo de teste na última segunda-feira (30) com um de seus dois motores inteiramente alimentado pelo chamado “Combustível de Aviação Sustentável” ou SAF (Sustainable Aviation Fuel).
O voo 2646 voou por pouco menos de uma hora sobre a costa dos Emirados Árabes Unidos, depois de decolar do Aeroporto Internacional de Dubai, o mais movimentado do mundo para viagens internacionais, e seguir para o Golfo Pérsico antes de circular para pousar.
O segundo motor do avião, produzido pela General Electric, funcionava com combustível de jato convencional por segurança.
O primeiro motor utilizou 100% SAF, um composto com alto poder combustível, mas feito de recursos mais sustentáveis, como óleos de origem orgânica e resíduos florestais ou agrícolas.
Este foi o primeiro Boeing 777 do mundo a voar com o combustível mais sustentável, e marca um ponto importante para validar a nova tecnologia e explorá-la ainda mais.
Fonte: AP News.