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Amsterdã planeja construir escolas modulares em madeira

O consórcio Circlewood, um coletivo de arquitetos, engenheiros, construtores e pesquisadores, projetou um conceito de construção modular que servirá de base para até 30 escolas em Amsterdã.

O sistema plug-and-play de três andares, chamado HoutKern Bouwmethode, consiste em colunas de madeira padronizadas e pisos laminados cruzados conectados por juntas de aço reciclado.

Os componentes são controlados digitalmente para diminuir os tempos de montagem e são construídos no local com a ajuda de um guindaste elétrico.

O Office of Metropolitan Architecture (OMA), que atua como diretor criativo do coletivo, diz que esse método reduz as emissões em 80% em comparação com a construção padrão.

Como serão as escolas?

As paredes portantes da base delimitam áreas que podem ser utilizadas como salas de aula, auditórios e jardins.

As próprias paredes são feitas de materiais que absorvem carbono e podem ser usadas para apoiar a escalada interna e a agricultura vertical.

Renderização da estrutura. Imagem de: Studio A Kwadraat.

A base é flexível e permite que um arquiteto trabalhe com o conselho escolar para determinar os planos finais.

Uma escola piloto foi desenvolvida em colaboração com o Studio A Kwadraat, que contém armazenamento de bicicletas e um espaçoso hall central.

Estrutura interna. Imagem de: Studio A Kwadraat.

Michael den Otter, arquiteto de projeto da OMA, disse: “Os componentes do sistema são duráveis, adaptáveis e facilmente montados. Isso oferece flexibilidade para as escolas moldarem ambientes de aprendizagem que se adequem às suas identidades.”

O Studio A Kwadraat, acrescentou: “O método é uma espécie de kit de construção, com muitos requisitos técnicos resolvidos antecipadamente. Isso nos permite, como arquiteto, configurar rapidamente uma estrutura clara do edifício e podemos nos concentrar totalmente no usuário final e no cliente.”

Sistema plug-and-play. Imagem de: Studio A Kwadraat.

O projeto contribuirá para o plano de Amsterdã de reduzir pela metade o uso de matérias-primas primárias até 2030 e se tornar totalmente circular até 2050.

Fonte: Global Construction Review.

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