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O primeiro transporte hidroviário em SP começa em fevereiro

Serviço da primeira linha de transporte aquaviário será na represa Billings e pagamento poderá ser feito com bilhete único. Cada embarcação tem capacidade para 60 pessoas e há espaço para 3 cadeiras

O primeiro transporte hidroviário público da cidade de São Paulo deve iniciar suas operações em fevereiro, de acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O trecho de atendimento liga os parques Cantinho do Céu, no bairro do Grajaú, e Mar Paulista, às margens da Represa Billings, na zona sul da cidade. O trajeto deve levar entre 15 e 20 minutos de duração.

Os usuários do transporte hidroviário ainda poderão pagar o serviço com Bilhete Único, com a possibilidade de fazer integração com os demais transportes públicos da cidade. O anúncio oficial foi feito na quarta, dia 17.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, o projeto prevê duas embarcações para transporte de passageiros, com capacidade para 60 usuários sentados, duas portas laterais exclusivas para as operações de embarque e desembarque de passageiros, espaço para três cadeirantes e banheiro acessível, espaço para acomodação de bicicletas, ar-condicionado e tomada USB. Os veículos devem obedecer às normas aplicáveis da Autoridade Marítima (Normam).

Atualmente, a mesma viagem realizada pela terra, no sentido da Avenida Dona Belmira Marin, uma das principais vias da região, tem duração média de 1h.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a embarcação terá capacidade para 60 usuários sentados, duas portas laterais exclusivas para as operações de embarque e desembarque, espaço para três cadeirantes e banheiro acessível, espaço para acomodação de bicicletas. Foto: Divulgação/SPTrans.

Além da economia de tempo, o valor cobrado para as viagens será o mesmo utilizado atualmente nos ônibus, de R$ 4,40. A primeira embarcação, apelidada de Bororé I, será operada pela empresa TransWolff, uma das concessionárias de linhas de ônibus da cidade.

De acordo com a SPTrans, a chegada das embarcações no Aquático SP, como deve ser chamado, ocorrerá de maneira gradativa, em paralelo à realização das obras de adequação na região. Segundo a empresa, o terminal ainda não está concluído. O projeto faz parte do Programa de Metas 2021-2024 e também está previsto no Plano Diretor Estratégico e no Plano de Mobilidade.

Fonte: Mobilidade Estadão.

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