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Engenheiros da Europa estão construindo pontes com pás de turbinas eólicas recicladas

por Taina Bueno

Os engenheiros e empresários por trás dessas pontes esperam que elas representem o início de uma nova tendência: reaproveitar antigas pás de turbinas eólicas para projetos de infraestrutura.

Em um antigo trilho de trem que liga as cidades de Midleton e Youghal, no condado de Cork, na Irlanda, trabalhadores recentemente escavaram os restos enferrujados de uma antiga ponte ferroviária e instalaram uma ponte para pedestres em seu lugar.

A ponte teria sido um marco insignificante no desenvolvimento de uma nova via verde para pedestres no interior da Irlanda, se não fosse pelo que é feito: pás de turbinas eólicas recicladas.

Essa é, na verdade, a segunda “ponte de pás recicladas” do mundo. A primeira foi instalada em outubro do ano passado, em uma pequena cidade no oeste da Polônia.

Os engenheiros e empresários por trás dessas pontes esperam que elas representem o início de uma nova tendência: reaproveitar antigas pás de turbinas eólicas para projetos de infraestrutura.

Isso pode manter essas estruturas fora de aterros sanitários e economizar a energia necessária para fazer novos materiais de construção.

Ponte na Polônia, instalada em outubro do ano passado. Fonte: Anmet.

Soluções criativas serão necessárias para lidar com o desperdício de pás de turbinas eólicas que está por vir. Com uma média de mais de 45 metros de comprimento e pesando mais de uma dúzia de toneladas cada, as pás das turbinas eólicas ocupam enormes quantidades de espaço em aterros sanitários.

Uma vez lá, os plásticos ultrarresistentes e reforçados com fibra de que são feitos não se decompõem facilmente. As pás de turbinas eólicas desativadas, se não forem apenas estocadas, geralmente são destinadas a aterros sanitários hoje. A principal alternativa, incinerá-los para obter energia, cria poluição adicional.

A primeira ponte, instalada na Polônia, é destinada a pedestres e bicicletas, e foi construída com vigas feitas de pás de turbinas eólicas compostas reaproveitadas. Essas pontes inovadoras são resultado de três anos de pesquisa e trabalho, e as estruturas já foram patenteada com planos de comercialização.

Fontes da notícia: The Verge e Composites World.

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