A startup japonesa N-Ark anunciou planos para construir uma cidade flutuante futurista no mar, e lançou juntamente um consórcio para concretizar sua visão.
A empresa descreve seu conceito de “Cidade Dogen” como uma resposta às mudanças climáticas e ao crescimento populacional. Espera-se que a ideia seja perseguida por uma equipe formada pela indústria, academia e governo.
As bases para a cidade flutuante estão sendo construídas na cidade de Hamamatsu, um porto a cerca de 200 km a sudoeste de Tóquio.
A empresa argumenta que o efeito das mudanças climáticas requer o desenvolvimento do oceano como uma nova área econômica. Diz que para tal é necessário criar três indústrias: uma “cidade marítima com funções de adaptação às alterações climáticas”, uma “constelação” de data centers subaquáticos e uma indústria do turismo que “ligue o espaço, o mar e o chão”.
A estrutura
O elemento principal da Dogen City seria de forma circular, com uma circunferência de cerca de 4 km. Isso daria espaço suficiente para acomodar cerca de 10.000 pessoas.
Os anéis internos seriam protegidos e ofereceriam os elementos usuais de uma cidade terrestre, como escolas, parques, hotéis e escritórios.
Ao todo, a infraestrutura da cidade seria capaz de produzir 2 milhões de litros de água potável, 7.000 toneladas de alimentos e painéis solares suficientes para alimentar os sistemas da cidade e fazendas de servidores.
N-Ark descreve o conceito como uma “cidade médica no mar”. Seus computadores analisarão genomas, sangue e desempenho corporal dos residentes para “avaliar com precisão o estado de saúde dos indivíduos e receber cuidados médicos de ponta, como … cirurgia robótica remota”.
A N-Ark não deu nenhum custo ou cronograma para a cidade flutuante, embora tenha dito que espera construí-la até 2030.
Fonte: Global Construction Review.