A China deu um passo crucial na construção do túnel submarino de Jintang. A obra, quando finalizada, será a mais longa do mundo dedicada a trens de alta velocidade. O projeto ambicioso faz parte de uma nova ferrovia que ligará a cidade de Zhoushan ao continente, reforçando a capacidade de engenharia do país.
Um novo marco da engenharia na construção da China
A construção da China no setor de infraestrutura atinge um novo patamar com este projeto. O túnel submarino de Jintang representa um desafio significativo e uma grande conquista da engenharia moderna. A obra é a parte mais crítica de uma nova linha ferroviária de 77 quilômetros na província de Zhejiang, uma área economicamente importante do país.
Conectando Ningbo a Zhoushan
O túnel subaquático terá uma extensão total de 16,2 quilômetros. Ele foi projetado para permitir a passagem de trens de alta velocidade, que poderão atingir até 250 quilômetros por hora. O objetivo principal é criar uma ligação direta e rápida entre as cidades de Ningbo e Zhoushan, otimizando o transporte de passageiros e impulsionando a economia local.
A gigante “Yongzhou”: A máquina por trás da perfuração
Para realizar uma obra desta magnitude, foi desenvolvida uma máquina de perfuração de túneis (TBM, na sigla em inglês) de proporções gigantescas. Batizada de “Yongzhou”, a máquina já iniciou a fase principal de escavação na construção da China. Ela é a responsável por perfurar o leito marinho e instalar a estrutura do túnel, operando em um ambiente complexo e de alta pressão sob o mar.
Redução do tempo de viagem e o impacto na região
Atualmente, o trajeto entre as duas cidades leva cerca de uma hora e meia de carro. Com a conclusão do túnel e da nova ferrovia, o tempo de viagem será drasticamente reduzido para menos de 30 minutos. Essa nova conexão não apenas facilitará o deslocamento, mas também integrará Zhoushan, um arquipélago, à rede ferroviária de alta velocidade do continente, promovendo o desenvolvimento e o turismo na região.
Fonte: Click Petróleo e Gás