A usina de conversão de resíduos em energia de Warsan, em Dubai, avaliada em US$ 1,09 bilhão (AED 4 bilhões), entrou em operação comercial plena após quatro anos de construção.
Considerada uma das maiores usinas desse tipo no mundo, ela queima 5.666 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia útil, entregues em mais de 80 caminhões por hora.
Ela gerará até 220 MW de energia por ano, cerca de 2% da eletricidade que Dubai consome anualmente.
A quantidade anual de resíduos queimados deve ser de 1,9 milhão de toneladas, ou 45% dos resíduos produzidos atualmente em Dubai.
Ela recicla metais recuperados, bem como sobras de cinzas para a produção de cimento, disse a belga Besix, a principal contratada e uma das fornecedoras de capital industrial na parceria público-privada.
Foi desenvolvido para a Municipalidade de Dubai por um consórcio chamado Warsan Waste Management Company, composto por Besix, Hitachi Zosen Inova, Dubai Holding, Dubal Holding e Itochu. A empresa operará e manterá a planta por 35 anos.
O financiamento veio de instituições de crédito internacionais, incluindo o Banco Japonês para Cooperação Internacional e a Agência Nippon de Investimento e Seguros para Exportação.
Características circulares
Rambollatuou como engenheiro do proprietário. Ele observou as características circulares da planta.
Da eletricidade gerada, 35 MW são usados para abastecer a Estação de Tratamento de Águas Residuais de Warsan, que abastece a usina de conversão de resíduos em energia com os 1.200 m3 de água que ela usa todos os dias.
Mais 20MW são usados para operar a própria usina de conversão de resíduos em energia. O restante é alimentado na rede local.
A planta possui cinco caldeiras de tambor de vapor de alta pressão que produzem vapor a 430 graus C.
A Warsan Waste Management Company afirma que a estação de tratamento de gases de combustão da usina mantém a poluição baixa “em conformidade com os mais rigorosos padrões de emissões europeus atuais”.
Fonte: Global Construction Review