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A tinta mais branca do mundo agora é mais fina, com quase a mesma refletância solar

No ano passado, pesquisadores da Universidade de Purdue fizeram um Recorde Mundial do Guinness quando sua tinta branca foi declarada a mais branca de todos os tempos.

Após a divulgação da pesquisa, os cientistas da Purdue também foram inundados com pedidos para tornar a tinta mais fina para que pudesse ser aplicada em uma ampla gama de aplicações, incluindo sapatos e roupas.

Em pouco mais de um ano, os pesquisadores retornaram transformando essa tinta na sua versão mais fina do que nunca, tornando-a ideal para uso em carros, naves espaciais e aviões.

O revestimento de edifícios com essa tinta pode um dia resfriá-los o suficiente para reduzir a necessidade de ar condicionado, dizem os pesquisadores.

Tornando-a mais fina

Para que a tinta original fosse eficaz, os pesquisadores precisavam pintar com uma espessura de 400 mícrons.

Embora isso possa não parecer muito e funcione bem para estruturas robustas, como o telhado de um edifício, existem várias aplicações que têm requisitos precisos de tamanho e peso.

Para enfrentar esses desafios, os pesquisadores se afastaram do sulfato de bário, o componente original usado para fazer a tinta mais branca, que tem uma rica história de ser usado para fazer produtos brancos, como cosméticos e papel fotográfico.

Eles encontraram uma alternativa no nitreto de boro, um pigmento hexagonal que é usado em lubrificantes.

Comparação da espessura das duas tintas. Imagem de: Purdue.

Com uma camada de tinta de apenas 150 mícrons de espessura, os pesquisadores conseguiram atingir uma reflexão solar de 97,9%, quase igual ao que foi alcançado com uma camada de 400 mícrons de espessura.

A nova versão da tinta abre as aplicações potenciais para áreas aeroespaciais também. O uso dessa tinta em aeronaves pode ajudar a manter seu interior mais fresco em até 4,5 graus Celsius, reduzindo a dependência do ar condicionado.

Curiosamente, a tinta também irradia o calor para o espaço profundo, resfriando diretamente o planeta também. Isso está em grande diferença de outras tecnologias de resfriamento que dependem da transferência de calor para resfriar edifícios, causando um acúmulo de calor na atmosfera.

Fontes: Phys.org e Interesting Engineering.

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