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5 incríveis edifícios a serem concluídos em 2023

por Taina Bueno

O recém-chegado ano de 2023 promete ser o ano dos arranha-céus exclusivos e diferenciados.

Embora a China tenha dominado os céus durante a maior parte da última década, agora isso começa a diminuir: isso se deve, em parte, às novas regras estritas do país que proíbem a construção de arranha-céus, sobretudo em cidades com menos de 3 milhões de habitantes e os restringem a apenas 250 metros em cidades maiores.

Também é notável a preocupação com a sustentabilidade e biofilía nos edifícios, suportados pelos avanços estruturais e arquitetônicos que diminuem o uso de materiais e favorecem o reaproveitamento de materiais, água e energia.

Alguns dos projetos de edificação mais comentados dos últimos anos estão prontos para serem concluídos em 2023. Vamos conhecê-los?

Ciel Tower – Dubai

Ciel Tower em Dubai. Imagem de NORR Group Consultants International Limited.

Tipo de edifício: Hotel.

Altura: 365,5 metros.

O arranha-céu está sendo construído de acordo com os planos do escritório de arquitetura NORR, com sede em Dubai, no distrito de Dubai Marina, nas imediações do mar.

O design semelhante a uma escultura é caracterizado por afunilamento nas partes superior e inferior do edifício, uma fachada prateada e reentrâncias concisas na parte superior do edifício.

Mais de 1.042 quartos, incluindo 150 suítes, serão distribuídos pelos 82 andares da torre.

Aproximadamente 12.000 metros cúbicos de concreto e mais de 3.000 toneladas de aço foram usados para a fundação do arranha-céu.

Iconic Tower – Egito

Iconic Tower no Egito. Imagem de Dar al-Handasah Shair and Partners.

Tipo de edifício: Misto; escritórios, hotel e residencial.

Altura: 385,8 metros.

Com 77 andares, a Iconic Tower do Cairo é o edifício mais alto da África.

O projeto faz parte de uma iniciativa Belt and Road entre empresas estatais chinesas e o governo egípcio.

O design dos arquitetos Dar Al-Handasah Shair & Partners é inspirado em um obelisco faraônico e é uma das vinte torres planejadas para a nova capital administrativa do país.

Merdeka 118 – Malásia

Edifício Merdeka 118 na Malásia. Imagem de Chainwit., CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons.

Tipo de edifício: Misto; residencial, varejo, hotel e escritórios.

Altura: 678,9 metros

Com um custo de US$ 1,66 bilhão, os 118 andares do arranha-céu Merdeka 118 já foram concluídos, e agora ele é oficialmente o segundo edifício mais alto do mundo.

Localizada no coração da capital da Malásia, a torre leva o nome do vizinho Estádio Merdeka.

 O design emula o braço levantado de Tunku Abdul Rahman, o primeiro primeiro-ministro do país, ao declarar a independência do país do Reino Unido em 1957.

Tora Asa – Japão

Tora Asa, o edifício mais alto do Japão. Imagem de Dezeen.

Tipo de edifício: Misto; residencial, escritório e centros de ensino.

Altura: 325,2 metros

O Tora Asa possui 64 andares e já é o edifício mais alto do Japão.

Construída segundo o conceito de “aldeia urbana moderna”, a torre fica ao lado de outras duas e abrigará 1.400 residências, um supermercado e uma escola.

O complexo abrigará escritórios suficientes para 20.000 trabalhadores.

Projetado como um local de refúgio em eventos de desastre, o projeto incorporou práticas de ambiente construído aprendidas com o terremoto e tsunami de Tohoku em 2011.

O local também terá um abrigo e um depósito para suprimentos de emergência.

Greenland Group Suzhou Center – China

Edifício Greenland Group Suzhou Center da China. Imagem de Skidmore, Owings & Merrill (SOM).

Tipo de edifício: Misto; hotel e escritórios.

Altura: 358 metros.

Situado no Lago Taihu em Wujiang, China, o projeto do Greenland Group Suzhou Center de 284 mil metros quadrados minimiza o impacto do edifício no meio ambiente, com foco específico na redução do consumo de energia e na conservação da água.

Uma série de medidas de alta eficiência irão ajudar o edifício a gerar uma economia significativa no consumo de energia.

Uma das inovações do edifício é sua forma curvilínea, projetada para ter um átrio de 30 andares no topo da torre. O átrio apresenta uma janela operável e recuada para as elevações estreitas da torre, atuando como um ‘pulmão’, e permitir que o ar flua para dentro da torre e inunde o interior com luz natural.

Fontes e referências:  The B1M e The Urban Developer.

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